
Cliffhanger (inglês) é chamado mais claramente em português por “Gancho” porque é um recurso em que se mantém a conclusão em aberto, e usa-se mesmo como um ‘gancho’, que pega e faz ligação com a uma parte que está em conexão com outra parte, arranjando um elo dentro da mesma história.
A ideia é usar a expectativa criada pelas possibilidades do que seriam a solução de uma situação conflituosa, deixada inconclusa, mas havendo a promessa de uma finalização razoável, para o próximo capítulo.
Alguns a consideram mesmo “A Isca”, porque tal como uma isca instila o desejo de ir-se até ela, o espectador sente o desejo de ver o próximo capítulo, para assim obter o sabor da conclusão do quadro anterior.
Nas novelas brasileiras temos verdadeiros mestres em Gancho, são escritores e roteiristas que não precisam matar nenhum personagem para prenderem a atenção do público e instilam esse desejo de ver o próximo capítulo naturalmente, sem necessidade de apelar para qualquer tipo de viés gestaltista estranho e que, no final, só sirvam para irritar o espectador e fazê-lo desistir de acompanhar a obra, como é o caso triste de uma muito conhecida série de tv, cujos autênticos desastres narrativos analiso neste trabalho, como um exemplo de tudo que NÃO se deve fazer, caso você esteja empenhado em escrever alguma obra.
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