Platão foi o mais brilhante e notório discípulo de Sócrates.
O Mito da Caverna é uma metáfora, uma alegoria,
um discurso simbólico, criada pelo filósofo grego Platão, que consiste na
tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos e
o que seria necessário para atingir o exato “mundo real”, abalizado na
razão acima dos sentidos.
Presos na caverna da ignorância, os humanos tomam as sombras
vistas no interior lúgubre em que se encontram como a única realidade.
Platão diz, então, que o processo de libertação de tais sombras
pode ser doloroso e sofrível, então prefere-se permanecer na mesma condição de
ignorância, por ser muito mais cômodo continuar com o que se conhece, do que
enfrentar a luta de superá-la e encontrar-se finalmente em condição da
plenitude da luz, da clareza e da verdade, visto que, se as ideias são eternas,
então a contemplação das ideias anteriores também permanece, quiçá, como
lembrança, mas ainda sub-existe.
E, por isso mesmo também, em Platão temos o Conhecimento como
sendo entendido como reconhecimento e recordação.
A técnica de reconhecimento ocorre na ocasião em que suplantamos a
esfera das surpresas e deslumbramentos das descobertas compassivas e nos
aprofundamos no domínio do compreensível – que é, por suposto, o mundo das
ideias.
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