sexta-feira

0

O Verdadeiro e Único Twilight de Rod Serling



Rodman Edward ‘Rod’ Serling inseriu em sua série apenas dois elementos básicos:

há um componente extraordinário, e há a tragédia humana, com pessoas que aproximam-se de ter tudo o que mais aspiravam, mas só para arruinarem-se inteiramente até o zero absoluto no andamento subsequente.

As tragédias humanas, súbitas, com as quais todas as pessoas podem se identificar, são narradas em cada episódio, por inteiro. Cada episódio tem uma história inteira, com começo, meio e fim, e no qual se passa a narrativa da condição humana, tocada por fantasia e por uma pungente dureza, embalada por  ficção científica.

Entre  1959 e 1964, foram criadas obras-primas, lançadas sob o formato de 156 episódios, cuja influência estendeu-se a muito do que você assiste, até hoje, em filmes, séries, livros, hq, etc. 

Talvez, pelo fato de não conhecer as obras de Serling, você já tenha visto muito do trabalho de Serling, mas não reconheça como sendo uma criação dele – mas a produção está toda por aí, e ele é, de fato, um autor atemporal e dificilmente esquecível.

O irônico de toda esta atemporalidade de Serling reside na situação que ele tinha ao começar: por um lado, acontecia a Era Macartista nos EUA, e muitos roteiristas e escritores sentiam a pressão persecutória não só no momento de produzir, mas também em termos mais banais de suas vidas. Por outro lado, pasmem, segundo o próprio Serling, ele “tinha que escrever como fazia porque não conseguia escrever como os outros roteiristas e escritores” que mais gostava (!). É incrível, não é? 

Quem bom para todos, e para a evolução e desenvolvimento dos gêneros trabalhados por ele que ele não conseguia escrever como os outros..!





0

zumbi-tv




Por que o History Channel permitiu que Teorias de Conspiração o exterminassem? Por que o History Channel e o Discovery Channel ao menos não mudam de nome, fazendo a produção que insistirão a continuar a fazer – com mostras suficientes de que vão piorar?

Eram estações conhecidas por seus documentários sóbrios que, nestes tempos negros, iriam ser os únicos a formarem uma plataforma contra a estupidez e a desinformação.
Eu tinha esperanças de que, a essas alturas, seriam as duas plataforma-chave no combate a teorias conspiratórias infundadas e evangelistas caça-níqueis. Foi com grande pesar que vi suas transformações para pior acontecer.

Ancient Aliens é tão ruim que levou uma pessoa a produzir um documentário de três horas para desmentindo tudo – só que, infelizmente, a pessoa é cristã e não conseguiu deixar de dar umas ‘pinceladas’; mas tudo bem, nós o perdoamos por esse detalhe, afinal ele juntou os detalhes técnico-científicos o mais corretamente que pôde, não sendo nem acadêmico nem muito experiente, e, também, não nos esqueçamos de que este SERIA O TRABALHO DO CANAL QUE EMITIU ESTE PROGRAMA TERRORISTA, DESTRUIDOR DA INTELECTUALIDADE DE INCAUTOS – E, TUDO PARA O QUÊ? PARA UM BANDO DE CRETINOS MISTIFICADORES GANHAREM MAIS UNS CENTS! 

Este não seria o trabalho que o rapaz que o fez, faria, -  e o fez com muito mais honestidade do que estes crápulas que infectam a tv jamais farão em seus ‘programas’ – então é de se relevar este mínimo aspecto, que não chegou a produzir estragos tão grandes quanto os que provocaram a feitura deste documentário.

Deveriam estar a caçar, a expôr e a desmascarar a todas essas mesmas Teorias de Conspiração – e NÃO A PROPAGÁ-LAS !!!!

A História é Realidade, é Fato, NÃO É FICÇÃO !  Ao menos, tenham a decência de trocar o nome do canal para Hollywood Channel, Broadway Channel ou qualquer outro nome que o valha.

Já estamos lotados até o teto, com esses malucos a dizer ‘a ciência não tem resposta para esta antiga construção’,  o conspiracismo é como o seu próprio ‘Zombies: A Living History’ – difícil de conter uma vez que é liberado o vírus. 

Tentem, ter ao menos, um pouco de bom senso e responsabilidade, antes de pensarem em lucros e holofotes.




0

O Falso Twilight de Stephenie Meyer


Esta tal de Meyer pode dar as mãos a E. L. James, ‘escritor’ da  trilogia "Fifty Shades". Ambos apostaram pesado em todo tipo de recalque e problema psicológico feminino e os refletiram em suas protagonistas principais, ambas "garotas" completamente deslocadas, sofredoras de um sentimento de inadequação crônico e outras frescuras insolúveis.

Foi um dia de grande satisfação quando finalmente nos livramos desta maldição no cinema – a cada porcaria, tinha-se um super trabalho de promoção de forma que quem não gostava, não tinha escolha e era obrigado a ver e saber tudo, até os malditos spoilers.

Então, não posso deixar de registrar dois possíveis finais, que seguramente me deixaria muito feliz se fosse obrigado a ver, e ainda é com grande alegria e satisfação pessoal, que publico estes finais felizes – estes finais podem ser transpostos para 50 Shades, é só trocar os protagonistas de um desastre pelos outros de outra catástrofe midiática.




Olha só:




Não é ótimo? Iriam nos poupar de tanto sofrimento...