sexta-feira

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O Verdadeiro e Único Twilight de Rod Serling



Rodman Edward ‘Rod’ Serling inseriu em sua série apenas dois elementos básicos:

há um componente extraordinário, e há a tragédia humana, com pessoas que aproximam-se de ter tudo o que mais aspiravam, mas só para arruinarem-se inteiramente até o zero absoluto no andamento subsequente.

As tragédias humanas, súbitas, com as quais todas as pessoas podem se identificar, são narradas em cada episódio, por inteiro. Cada episódio tem uma história inteira, com começo, meio e fim, e no qual se passa a narrativa da condição humana, tocada por fantasia e por uma pungente dureza, embalada por  ficção científica.

Entre  1959 e 1964, foram criadas obras-primas, lançadas sob o formato de 156 episódios, cuja influência estendeu-se a muito do que você assiste, até hoje, em filmes, séries, livros, hq, etc. 

Talvez, pelo fato de não conhecer as obras de Serling, você já tenha visto muito do trabalho de Serling, mas não reconheça como sendo uma criação dele – mas a produção está toda por aí, e ele é, de fato, um autor atemporal e dificilmente esquecível.

O irônico de toda esta atemporalidade de Serling reside na situação que ele tinha ao começar: por um lado, acontecia a Era Macartista nos EUA, e muitos roteiristas e escritores sentiam a pressão persecutória não só no momento de produzir, mas também em termos mais banais de suas vidas. Por outro lado, pasmem, segundo o próprio Serling, ele “tinha que escrever como fazia porque não conseguia escrever como os outros roteiristas e escritores” que mais gostava (!). É incrível, não é? 

Quem bom para todos, e para a evolução e desenvolvimento dos gêneros trabalhados por ele que ele não conseguia escrever como os outros..!





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zumbi-tv




Por que o History Channel permitiu que Teorias de Conspiração o exterminassem? Por que o History Channel e o Discovery Channel ao menos não mudam de nome, fazendo a produção que insistirão a continuar a fazer – com mostras suficientes de que vão piorar?

Eram estações conhecidas por seus documentários sóbrios que, nestes tempos negros, iriam ser os únicos a formarem uma plataforma contra a estupidez e a desinformação.
Eu tinha esperanças de que, a essas alturas, seriam as duas plataforma-chave no combate a teorias conspiratórias infundadas e evangelistas caça-níqueis. Foi com grande pesar que vi suas transformações para pior acontecer.

Ancient Aliens é tão ruim que levou uma pessoa a produzir um documentário de três horas para desmentindo tudo – só que, infelizmente, a pessoa é cristã e não conseguiu deixar de dar umas ‘pinceladas’; mas tudo bem, nós o perdoamos por esse detalhe, afinal ele juntou os detalhes técnico-científicos o mais corretamente que pôde, não sendo nem acadêmico nem muito experiente, e, também, não nos esqueçamos de que este SERIA O TRABALHO DO CANAL QUE EMITIU ESTE PROGRAMA TERRORISTA, DESTRUIDOR DA INTELECTUALIDADE DE INCAUTOS – E, TUDO PARA O QUÊ? PARA UM BANDO DE CRETINOS MISTIFICADORES GANHAREM MAIS UNS CENTS! 

Este não seria o trabalho que o rapaz que o fez, faria, -  e o fez com muito mais honestidade do que estes crápulas que infectam a tv jamais farão em seus ‘programas’ – então é de se relevar este mínimo aspecto, que não chegou a produzir estragos tão grandes quanto os que provocaram a feitura deste documentário.

Deveriam estar a caçar, a expôr e a desmascarar a todas essas mesmas Teorias de Conspiração – e NÃO A PROPAGÁ-LAS !!!!

A História é Realidade, é Fato, NÃO É FICÇÃO !  Ao menos, tenham a decência de trocar o nome do canal para Hollywood Channel, Broadway Channel ou qualquer outro nome que o valha.

Já estamos lotados até o teto, com esses malucos a dizer ‘a ciência não tem resposta para esta antiga construção’,  o conspiracismo é como o seu próprio ‘Zombies: A Living History’ – difícil de conter uma vez que é liberado o vírus. 

Tentem, ter ao menos, um pouco de bom senso e responsabilidade, antes de pensarem em lucros e holofotes.




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O Falso Twilight de Stephenie Meyer


Esta tal de Meyer pode dar as mãos a E. L. James, ‘escritor’ da  trilogia "Fifty Shades". Ambos apostaram pesado em todo tipo de recalque e problema psicológico feminino e os refletiram em suas protagonistas principais, ambas "garotas" completamente deslocadas, sofredoras de um sentimento de inadequação crônico e outras frescuras insolúveis.

Foi um dia de grande satisfação quando finalmente nos livramos desta maldição no cinema – a cada porcaria, tinha-se um super trabalho de promoção de forma que quem não gostava, não tinha escolha e era obrigado a ver e saber tudo, até os malditos spoilers.

Então, não posso deixar de registrar dois possíveis finais, que seguramente me deixaria muito feliz se fosse obrigado a ver, e ainda é com grande alegria e satisfação pessoal, que publico estes finais felizes – estes finais podem ser transpostos para 50 Shades, é só trocar os protagonistas de um desastre pelos outros de outra catástrofe midiática.




Olha só:




Não é ótimo? Iriam nos poupar de tanto sofrimento...  



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RIP ~ Requiescat in Pace | I Don't See Dead People



E ainda pensam que é estranho que seus melhores episódios sejam tão criticados? São episódios fruto deste perverso padrão ‘mais vantajoso’, que não poderiam haver concebido – e executado fielmente! –  contra TWD. 

É como um plano maligno em toda a sua forma, realizado, e, até, aplaudido e comemorado pela equipe.!

E TWD sempre, até o seu amargo fim, continuará a fazê-lo.  

O início da 4ª deveria ter sido o final da 3ª – e assim sucessivamente, mas nunca será assim.

Requiescat in Pace, TWD e todos os seus sacrificados, os que iriam ajudar a realizar histórias interessantes e os que estão a jazer debalde a lhe acompanhar, muito mais por hábito, como um vício, o fazem involuntariamente. 

Quando passas tanto tempo acompanhando a uma série, mesmo quando esta começa a se piorar e piorar, cada vez mais, e continuas a ver, porque tu mesmo já atravessastes diversas vezes teus próprios limites, sem o perceber, e então apenas continuas, em ato contínuo, qual um zumbi o faz em sua jornada desvitalizada pela Terra. 

Meus sinceros sentimentos a teus familiares.

Sorry, dead people.



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..O Vazio Sepulcral – Rumo ao Outro Lado..



E dá-lhe situação e mais situação. Não há nada nem nenhum objetivo. O espectador já não está vendo ‘um líder com um problema’, mas ‘um líder com um caos após o outro’ (até que se aborrece um pouco com o líder, também – o  líder acaba se tornando um problema caótico meio chato).

Com isso, TWD já tinha cavado a sua própria tumba, se metido dentro dela com vários personagens sacrificados, se jogado cal e bastante terra em cima.

 TWD estava morta e enterrada, mas mesmo assim... acredite se quiser, seguíamos vendo-a, como bons otários. Vai gostar de morto assim lá no cemitério, bro’! É, a coisa era assim. 

Não sabemos por que insistíamos em continuar! É necessário um momento, uma pausa reflexiva. Aproveitando um de seus grandes ‘momento tiro-no-pé’ – a quebra momentânea de produção dada pelo fim da metade da temporada, uma coisa que é ótima para os bobos pararem de ser bobos e, consequentemente, pararem de assistir e de acompanhar uma coisa que está mais morta que seus mortos, zumbificados ou não – e largamos, sem delongas ou milongas, a coisa.

Outras pobres almas, os infortunados, continuam a suportar os coices de mula de sempre, coitados, continuam a sobreviver ao Ciclo de Autodestruição mais sem-vergonha já visto:

 Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – Destruição – Restauração – Estabilidade Razoável – (...etc...)
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.. Mais do Mesmo..!



Então, basicamente, mesmo quando se consegue produzir algum entretenimento em algumas partes, ainda assim sempre voltam a cometer os mesmos erros, a cumprir padrões que cunharam ou que foram cunhando ao longo do tempo, e finalizam desnecessariamente a temporada com a inconclusão de sempre, só para dilatar a trama até mais o que puderem, até a próxima temporada.

O problema é que é neste ponto se começa a notar que a série, tão cheia de ‘padrões universais de narrativa’ a serem cumpridos custe o que custar, ironicamente, não tem uma trama objetiva a seguir, só saem problemas após mais problemas – e isto acontece por que?

Porque adaptam muito mal o material que têm no comic ( que vem a ser, no caso, seu Esboço Sequencial ) para a obra audiovisual, a série, entre outros problemas e vácuos.



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A 5ª Cruz




E com a quinta temporada, fizeram o mesmo – o mesmo padrão, já consagrado, e na primeira metade mostraram tramas separadas. Os episódios se uniam ao final , todos se reúnem, com a morte de Beth. 

Beth, aliás, também teve seu personagem “desenvolvido”, de acordo com o ‘padrão’ – e passamos uma longa e arrastada meia temporada vendo como a resgatavam, e assistindo a seus avanços. 

Toda esta cruz carregamos, somente para ver Beth morrer em mais uma das mortes estúpidas – mas padronizadas   de TWD.

 E, como em todas as “estúpidas mortes padrão twd”, sua morte não teve o menor peso na trama, não abriu ou fechou caminhos, não quis dizer nada para ninguém, já estava tudo resolvido, quando, a realidade de uma situação dessas, em outras produções, uma morte assim, traz sempre condições alteradas e mudanças severas, que marcam toda a trama e seus personagens.

Requiescat in Pace, Beth e todos os outros sacrificados, a jazer inutilmente neste triste altar, são meus sinceros sentimentos, desde o espaldar de minha poltrona. 

Sorry, people.


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O Plano À Beira do Precipício



Revendo e refletindo sobre tudo criticamente, foi durante a quarta temporada que os produtores resolveram que empurrar e encher bastante os episódios – e a minha paciência também, não tenha dúvidas sobre isto – era mais importante do que trabalhar qualidade destes.

Cometeram atrocidades terríveis, foi loucura ou presunção além da conta, pensar em fazer 16 episódios, em uma série que não deveria ter nem 8.

Este ritmo ‘sem ritmo’ já era perceptivelmente deliberado, estava claro que fazia parte de uma espécie de ‘ordem do dia’, e não poderia ser, portanto, superado nunca.

Até as mortes em TWD possuem um padrão ‘Morte em TWD’, onde uma sequência deve ser desenvolvida, maquinalmente, a saber: primeiro, passam um bom tempo desenvolvendo e dando um certo tipo de destaque ao personagem que vai morrer. Segundo, precisam encerrar a metade da temporada com um choque, de natureza emocional, para criar ilusões no espectador mais ingênuo, assim o pobre tolo pode imaginar que esta série, mais morta do que seus zombies, ainda tem um caminho a seguir e seus desenvolvedores até que sabem um pouco o que estão fazendo. Eles têm um ‘plano’, sim, calma pessoal – e, como diria o Joker, as pessoas aceitam tudo, desde que aparentemente exista um ‘plano’. Isto tudo está de acordo com o ‘Plano’...então, tudo bem. Engole-se qualquer merda que queiram impôr!



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Primeiros Erros – TWD, A Danação



Criando um castelo de sonhos, com premissas e expectativas cujo desenvolvimento que  sempre ficavam para depois, começaram a rumar para o caminho da degringolação geral.

Aumentaram-na espichando os episódios, para preencher mais tempo e mais episódios, para prender a audiência. A temporada se alarga desnecessariamente, e, mesmo conseguindo encher 16 episódios, a trama termina inconclusivamente, deixando margens a comentários e sensações um pouco estranhas, pois o que se fazia, naquele final inconcluso, não era um genuíno Gancho (ou cliffhanger).

Toda aquela fatídica quarta temporada, A Trama do Governador, arrastou-se pesada e dolorosamente, foi aonde já se começou a se encher os episódios, sempre a empurrar um pouco mais através de traminhas chatinhas, que parecem coisa de criança implicante, como a doença misteriosa que ocorre na prisão, só para empurrar um pouco mais até que aconteça o grande ataque que ‘muda tudo’, deixando todos perdidos em grande confusão, espalhando os sobreviventes em novo êxodo forçoso e desesperançado, e é assim que finalmente chega-se ao final da primeira metade da quarta temporada, e nos fazem o grande favor de nos entregarem uma segunda metade de temporada que é um festival de encheção e preenchimentos inúteis.

Toda aquela quarta temporada, nos trouxe o pior –  foi aí que tiveram a brilhante ideia para sua fórmula mágica que se repetiria incansavelmente e que se tornaria ‘o’ Padrão que repetiriam, a partir daí, por toda a série:

Em cada novo episódio se conta uma trama independente de um só personagem, ou de um grupo bem reduzido de personagens, ao invés de contar uma trama inteira com vários arcos argumentais ( um único episódio sempre é subdividido em subtramas, ou tramas individuais), o que mina e destrói o ritmo narrativo, não cabendo espaço para criar nada melhor.

Foi mais um ‘Começo do Fim de TWD’, pois tornou-se ‘padrão’ paralisar todos os métodos dramáticos que poderiam dar em alguma coisa só para fazerem mais oito episódios, e já estava estipulado que os personagens que estavam separados se reuniriam novamente, em uma isca chamativa tão boçal que nem pode ser um gancho – o termo cliffhanger, em português brasileiro, é chamado também “isca”, porque é uma isca usada para atrair a audiência, é  aquele final de episódio ou capítulo que te deixa louco para ver o final.
Em TWD precisam continuar a se utilizar do termo em inglês (que quer “à beira do precipício”) pois este termo combina bem com o que se passa. Este foi mesmo um cliffhanger, não foi um gancho que te leva a ver o próximo capítulo. 

É a ‘beira do precipício’ mesmo, acompanhada da primeira de uma cadeia triste de várias quedas de qualidade em TWD.



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The Walking Dead – O Acinte Final



The Walking Dead – TWD, para os íntimos –  foi, à sua época, uma das séries com mais fans em toda a história da televisão mundial.
Milhões, espalhados pelo mundo todo, esperavam pela estreia de um episódio.
A despeito de todo o sucesso retumbante que atingiu, a série veio a ser a primeira a  ser abandonada por sua própria comunidade, um feito verdadeiramente inédito, não se tem registro do mesmo ocorrendo nos mesmos termos no mundo, em nenhuma época..! E por que isso aconteceu? Porque, infelizmente, a série enveredou por caminhos e limites que não deve. Os escritores, roteiristas, show-runners, todo o staff televisivo, já está acostumado – muito mal acostumado, aliás – a fazer pouco do telespectador, que, com toda a sua confiança, é quem lhes garante audiência e lhes dá seu ganha-pão diário. É comum fazerem péssimas escolhas, e com narrativas pífias, muitas vezes por briguinhas infantis e desentendimentos internos, arruinarem completamente as maiores galinhas-de-ovos-de-ouro. São uns indecentes. Isso todo mundo sabe. Mas o que houve com TWD não tem nome. É indizível, e olha que ainda está acontecendo. Esta coisa, este ataque acintoso, ainda está no ar – embora algumas fontes digam que já estão pensando em fazer um ‘final honroso’ para a coisa, se é que isto é possível neste caso em específico.  
A série vinha adaptada de um comic muito vitorioso, bastante cultuado e bem-aceito. Como falhar, como fracassar quando já se tem uma ‘banda desenhada’ como norteador, e ninguém tem um Esboço Sequencial que fosse uma ajuda tão boa à equipe..! Era impossível perder. 

Logo nas primeiras temporadas puseram os zumbis em segundo plano, e a estrela do espetáculo, desta vez, eram os sobreviventes, e não os monstros mortos-vivos.
Tinham mais tempo para trabalhar do que muitos filmes tiveram ou têm, e mais orçamento e apoio do que muitos filmes tiveram ou têm para se focarem na história.

Mantinham-se através de seus personagens, que são sobreviventes, e seus conflitos – os conflitos internos e externos para os personagens lidarem, os dilemas morais entre os indivíduos e suas comunidades e modo de vida – ou de sobrevivência –, os vilões e heróis são gente a tentar sobreviver, e que, rapidamente, sentem-se a perder sua própria humanidade.

Tratava-se de outro plano de narrativa para este gênero – para alguns ainda um subgênero – que se encontrava um pouco esgotado. Deveriam ter percebido que o gênero não passava de subgênero para tantos e estava esgotado exatamente por conta dos excessos cometidos com narrativas engraçadinhas, as tentativas de parecer dramático demais ou as comicidades completamente sem-graça, antes de enveredarem por este caminho sem volta.
Com um caminho que parecia mais do que auspicioso à sua frente, a série seguia rumo a se tornar uma das maiores realizações da história da televisão, e sua maior obra-prima. E este panorama se manteve durante mais uma temporada, e com a terceira temporada, introduziram um vilão – o autodenominado Governador.

E também havia outra comunidade, outro grupo de sobreviventes concorrendo com os heróis, etc., era algo que, na época, até que parecia ser necessário, além de estarem a seguir mais ou menos fielmente os passos do comic, em uma adaptação correta, era o que seria de se esperar.

Quando já se tem seu próprio Esboço Sequencial vitorioso – a revista, em formato comic – é só segui-lo, qual o problema? Por que o orgulho desbaratado? Inventaram até uma desculpa falsa, que fizeram circular pela imprensa e fóruns de fans, dizendo que ‘ a revista tinha um teor muito forte’ e que por isso, iriam precisar mexer... o quê?!? LIARS!!!

Essa era primeira leva de mentiras que empurraram para então empurrarem péssimas adaptações e histórias e desenvolvimentos, direções, etc. assim foi que começaram a estragar tudo – com um falso álibi cheio de falso moralismo que nenhum asno foi idiota o suficiente para crer. Mas que, assim mesmo, continuava-se a ver. A série atingiu seu ponto mais alto, até a terceira temporada, mas a partir da quarta temporada tudo começa a se danar com D maiúsculo.



quarta-feira

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!..O Que É Esboço Sequencial ou Storyboard..?


Esboço Sequencial são desenhos que apresentam as cenas da história que será gravada ou filmada, estes desenhos funcionam como organizadores gráficos, através de uma fila de ilustrações em cadeia, ou imagens arrumadas sequencialmente, de forma a auxiliar na  pré-visualização de um trabalho cinematográfico ou televisivo. 

Podem incluir nesta representação gráfica das ações das cenas a serem filmadas ou atuadas por atores, no palco ou local de filmagem aonde se realiza o trabalho, diversos subsídios participativos, que estimulem a interatividade com o meio.



terça-feira

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A Pedra Filosofal de JK Rowling


JK Rowling, ao longo de 7 anos, teve a morte de sua mãe, o nascimento de sua primeira filha, o divórcio com seu primeiro marido e foi atingida por uma crise financeira e pessoal, até que realizou o primeiro dos sete livros da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 1997, até o último, Harry Potter e as Relíquias da Morte, em 2007.

Rowling é a 1ª escritora alquimista bilionária do mundo, e com todos os méritos. Ela disse:
 “Era tão pobre quanto uma inglesa pode ser sem virar uma mendiga. Então, parei de fingir ser o que eu não era e coloquei toda minha energia no único trabalho que me importava”.

Na série literária, o menino-bruxo Harry Potter passa por estes 7 processos alquímicos, 7 vezes, em 7 livros. Esses 7 processos são psicológicos, e são:

O Primeiro Estágio chama-se Calcinação, e o Alquimista que sofrerá a Transmutação, nesta fase inicial, sequer conhece o seu próprio potencial.

O Segundo Estágio chama-se Dissolução, e o Alquimista já principia a perceber-se de algumas verdades sobre si mesmo através dos processos.

O Terceiro Estágio chama-se Separação, e o Alquimista já conhece A Verdade sobre si, e o começa uma nova jornada existencial, enquanto indivíduo, pois o passado já não tem qualquer significado para ele.

O Quarto Estágio chama-se Conjunção, e o Alquimista expande e pesquisa mais potencialidades em sua nova jornada existencial, e renova-se em entusiasmo e tenacidade.

O Quinto Estágio é a Fermentação, é a etapa na qual o potencial do Alquimista deve ser  aprimorado com autoconfiança e perseverança.

O Sexto Estágio é a Destilação, é a Etapa na qual o Alquimista sente seu potencial e percebe que deve desenvolver-se.

O Sétimo Estágio chama-se Coagulação, é a Etapa na qual o alquimista reúne e articula todas as  ciências desenvolvidas nas 6 etapas anteriores.

Para Jung,  todos os processos alquímicos são uma grande metáfora para o que ele chamou de ‘processo de individuação’, que nada mais é do que uma profunda autotransformação psicológica. Jung entendia a Alquimia como sendo uma antiga forma de psicologia, segundo ele:

A alquimia está na base de nosso jeito moderno de ver as coisas. É como se ela já tivesse estudado a fronteira da consciência”.

Os 4 elementos da alquimia simulam os 4 tipos principais de se perceber o mundo e de personalidade para cada um, e Hogwarts possui 4 Casas, com 4 Mestres Criadores, que eram todos distintos entre si, e os colegiais são dispostos em uma Casa logo ao chegar em Hogwarts, muito mais em consonância com suas personalidades do que com seus potenciais enquanto futuros magos ou bruxas. 

A saga, que cobre toda a formação de Harry, tem 7 livros, tal como a Alquimia é um processo subdividido em 7 fases, e ao final, o metal supostamente vira ouro. As semelhanças não param por aí, e até gostoso procurar pelos detalhes de suas influências já assumidas, como bem condiz com sua condição, há muito tempo. 

Ela disse; “eu não queria ser Bruxa, eu queria ser Alquimista, que é bem diferente. Para inventar este Mundo Bruxo, eu tive que aprender um monte de alquimia. Não sei se algum dia vou conseguir usar tudo nos livros”.

Mesmo que não chegue a se utilizar de todo seu conhecimento alquímico em seus futuros livros,  A Pedra Filosofal – de Harry e de Rowling – junto a toda a essa série incrível, continuará mesmo a ser uma pedra filosofal, e em tudo que tocar, se tornará ouro.




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!...O Que É Cliffhanger ou Gancho?.. É ‘A’ Isca, Senhoras e Senhores!



Gancho é uma técnica usada na arte da escrita de um roteiro, muito presentes em séries e novelas de tv.

Cliffhanger (inglês) é chamado mais claramente em português por “Gancho” porque é um recurso em que se mantém a conclusão em aberto, e usa-se mesmo como um ‘gancho’, que pega e faz  ligação com a uma parte que está em conexão com outra parte, arranjando um elo dentro da mesma história.

A ideia é usar a expectativa criada pelas possibilidades do que seriam a solução de uma situação conflituosa, deixada inconclusa, mas havendo a promessa de uma finalização razoável, para o próximo capítulo.

Alguns a consideram mesmo “A Isca”, porque tal como uma isca instila o desejo de ir-se até ela, o espectador sente o desejo de ver o próximo capítulo, para assim obter o sabor da conclusão do quadro anterior.

Nas novelas brasileiras temos verdadeiros mestres em Gancho, são escritores e roteiristas que não precisam matar nenhum personagem para prenderem a atenção do público e instilam esse desejo de ver o próximo capítulo naturalmente, sem necessidade de apelar para qualquer tipo de viés gestaltista estranho e que, no final, só sirvam para irritar o espectador e fazê-lo desistir de acompanhar a obra, como é o caso triste de uma muito conhecida série de tv, cujos autênticos desastres narrativos analiso neste trabalho, como um exemplo de tudo que NÃO se deve fazer, caso você esteja empenhado em escrever alguma obra.

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!.. O Que É O Mito da Caverna..?

 Em 387 a.C., o filósofo Platão fundou uma escola em Atenas, a Academia.

Platão foi o mais brilhante e notório discípulo de Sócrates. 

O Mito da Caverna é uma metáfora, uma alegoria, um discurso simbólico, criada pelo filósofo grego Platão, que consiste na tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos e o que seria necessário para atingir o exato “mundo real”, abalizado na razão acima dos sentidos.

Presos na caverna da ignorância, os humanos tomam as sombras vistas no interior lúgubre em que se encontram como a única realidade. 

Platão diz, então, que o processo de libertação de tais sombras pode ser doloroso e sofrível, então prefere-se permanecer na mesma condição de ignorância, por ser muito mais cômodo continuar com o que se conhece, do que enfrentar a luta de superá-la e encontrar-se finalmente em condição da plenitude da luz, da clareza e da verdade, visto que, se as ideias são eternas, então a contemplação das ideias anteriores também permanece, quiçá, como lembrança, mas ainda sub-existe.

E, por isso mesmo também, em Platão temos o Conhecimento como sendo entendido como reconhecimento e recordação.

A técnica de reconhecimento ocorre na ocasião em que suplantamos a esfera das surpresas e deslumbramentos das descobertas compassivas e nos aprofundamos no domínio do compreensível – que é, por suposto, o mundo das ideias.


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quarta-feira

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O Mito da Caverna de Platão





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Guimarães Rosa




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Homofonia





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Atenção





terça-feira

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Letras...